quarta-feira, 24 de novembro de 2010



**** CENAS REAIS !!****

Eu não sei (?)



É saudade que me envolve nas manhãs em que me vejo presa em teias feitas pelo meu próprio capricho. Talvez o amor seja lindo, romântico, rosa demais. Ou talvez minha pele não suporte a idéia da necessidade (?) constante de você, em que eu também abocanho tuas horas. Eu acho que não aprendi amar. Eu nunca fui boa com verbos [Nunca fui boa com isso].
Se não sou boa em "amar" seria um vicio (?) ....Vicio do teu beijo(?) ou da sensação que ele trás (?).
Acho que você não percebe, ainda bem que você não percebe - Me pego, vez ou outra (mentira, vez em sempre), transbordando as minhas fronteiras para alcançar a doçura líquida que você, gentilmente, cede na ponta da tua língua!!

PS: Para o meu Amor.

Palavras

Hoje eu acordei com uma vontade imensa de escrever. Jogar palavras pelo ar, mesmo que estas não fizessem sentido. Através delas, queria desenhar os mais profundos oceanos, descrever a tranquila sensação do vento batendo em meu rosto, do Sol iluminando toda aquela imensidão e do calor que surgia em volta.
Com as palavras eu queria me imaginar no lugar mais belo de todos, um lugar abstrato, onde, talvez, ninguém realmente conheça. Elas me encheriam de amor, paz e felicidade. O que eu mais desejava.
As palavras me trariam a alegria de conhecê-las e poder tocá-las, poder usá-las a qualquer momento. Concretizar, de certa forma, o que há um bom tempo estava guardado em mim. Elas poderiam não fazer sentido, mas só de me realizarem já bastava.
Hoje eu acordei com uma vontade imensa de escrever. E acho que consegui.

Quando se deseja realmente dizer alguma coisa, as palavras são inúteis. Remexo o cérebro e elas vêm, não raras, mas toneladas. Deixam sempre um gosto de poeira na boca - a poeira do que se tentava expressar, e elas dissolveram. Quanto mais palavras ocorrem para vestir uma idéia, mais essa idéia resiste a ser identificada. As sucessivas roupas sufocam a sua nudez. E todas as palavras são uma grande bolha de sabão, às vezes brilhante, mas circundando o vazio. . [caio f]